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Histórias da Baixada Campista

Herbson Freitas

Por Portal Evidência em 20/02/2022 às 00:06:49

Imagens: Divulgação

O folclore (ou verdade?) sobre o saudoso Manoel Pereira Gonçalves, fazendeiro e ex-vereador, é grande. O Capitão Manoel Gonçalves, como era conhecido, homem rude, mas inteligente, deixou uma bagagem enorme de historinhas da "arca da velha". Muita gente da Baixada deve se lembrar dele.

Certa vez, o vereador trafegava em seu carro para a sua residência. De repente, resolve colocar o carro na garagem, pois não pretendia sair mais. Fez uma curva bruscamente, sem reparar que logo atrás vinha, em regular velocidade, um carro de alto-falantes. Deu-se o inevitável choque.

Os motoristas desceram dos respectivos veículos, ambos nervosos. O motorista do som reconhece o ex-edil da Baixada Campista: - "Mas vereador, o senhor se esqueceu de fazer o sinal com a mão de que ia dobrar à esquerda. Como eu poderia evitar o choque?".

O Capitão, era do "baralho". E respondeu imediatamente ao motorista: - "Ora, moço, se você não viu o carro, como poderia ver a minha mão, que é muito menor?". Esse acontecimento é real e ocorreu com o motorista "China", do publicitário falecido Jubal Guimarães.

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Outra do inesquecível representante da Baixada Campista. Eleito vereador, o "Capitão Mané Gonçalves", assim também chamado por muitos amigos, ficou surpreso com a não realização de sessões da Câmara durante o primeiro ano legislativo. Certa reunião, resolveu perguntar ao presidente da Casa o motivo, uma vez que já havia um número considerável de vereadores presentes.

O presidente da época, pacientemente, respondeu ao vereador que o número não era suficiente, pois estava faltando "quorum". E o Capitão, bastante invocado, não aguenta com a resposta e volta a abordar o presidente: - "Mas que vereador é esse que eu não conheço e nunca soube de sua eleição?! Que "Seu" "Quorum" é esse?"

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O Capitão Manoel Gonçalves volta à cena. Quando candidato a vereador, acompanhando no Fórum a apuração (era lá antigamente), percebeu que os "veiacos" (como pronunciou na ocasião) de seus eleitores não estavam correspondendo nas urnas.

Deixando o recinto do Palácio da Justiça "p" da vida e bastante zangado em companhia de amigos, ouve o locutor oficial anunciar os resultados de determinada urna de um de seus redutos: - "Para vereador: Manoel Gonçalves – um voto!"

O famigerado Manoel Gonçalves, que não tinha trava na língua, incontinenti, grita forte: "Dá pra mãe!!!".


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